quarta-feira, 8 de junho de 2011

Deficiências

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só têm olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão, pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

"Miseráveis" são todos que não conseguem enxergar a grandeza de Deus.

"A amizade é um amor que nunca morre."

(Mario Quitanda)

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Muletas - Recomendações de Uso

1 – Verifique a altura, considerando o topo até a base (incluindo a ponteira de borracha) – fig.1;

2 – Para encontrar a altura ideal, fique em pé ou deitado e meça da axila ao meio do tornozelo (maléolo lateral) – fig. 2;

3 – As mãos, apóie-as no cabo de apoio ao centro das hastes/varas da muleta, com flexão de braço não inferior a 30º distribuindo o apoio – simultaneamente – nos dois braços – fig.2;

4 – Na regulagem de altura, aperte – com as mãos – as porcas/borboletas até encontrar resistência (sem em excesso, poderá trincar a vara);

5 – Recomendada para pessoas de até 100 kg.

6 – Nunca utilize-a sem a ponteira de borracha e muito cuidado com pisos molhados;

7 – Em caso de dúvidas, procure seu médico ou fisioterapeuta.

Bengalas - Recomendações de Uso


1 – Verifique a altura, considerando o topo até a base (incluindo a ponteira de borracha) – fig.1;

2 – Para encontrar a altura ideal, fique em pé e encontre a junção do quadril/fêmur. Flexão de braço não inferior a 30º - fig.2;

3 – Utilize-a na posição vertical (sempre reta e nunca inclinada) – do lado oposto a lesão – posicionando a mão, sempre sobre a haste/vara – fig.3;

4 – Utilize-a como elemento de equilíbrio para caminhar e nunca como apoio;

5 – Recomendada para pessoas de até 100 kg.

6 – Nunca utilize-a sem a ponteira de borracha e muito cuidado com pisos molhados;

7 – Em caso de dúvidas, procure seu médico ou fisioterapeuta.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

A Atividade Física e a Terceira Idade

Segundo matéria publicada no Uol, a prática de atividade física na terceira idade, a cada dia passa a ser mais comum.

De olho nesse mercado promissor, centros especializados em reumatologia estão investindo em espaços específicos para atividades físicas destinadas a este público.

Para o Estado de São Paulo, como consta em matéria especial no portal do Governo Federal, foram criados na capital Centros de Referência do Idoso (CRI’s). Dentre outros serviços, são oferecidos através da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, programas de condicionamento cardiovascular, respiratório e fortalecimento muscular para idosos, além da criação de praças destinadas a prática de exercícios com estações ergométricas para fortalecimento muscular, melhoria do equilíbrio e mobilidade física.

Os benefícios adquiridos com a prática regular de exercícios físicos proporcionam melhora na qualidade de vida, coordenação motora, flexibilidade, velocidade ao caminhar, equilibrio e auto-estima do idoso, assim como reduz a obesidade, evita diabetes e diminui a perda de massa óssea (osteoporose).

De acordo com Evelin Goldemberg, doutora em reumatologia da Escola Paulista de Medicina em São Paulo (UNIFESP), o fortalecimento muscular reduz também dores provenientes de doenças como artrite, tendinite, artrose e problemas de coluna.

Procure um profissional especializado, oriente-se, mexa-se!

Maiores informações, acesse:

Atividade Física na Terceira Idade


Idosos paulistas contam com programas especiais do Governo



Data de acesso: 01/04/2011

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

DIA INTERNACIONAL DO IDOSO


NESTA SEMANA, MAIS PRECISAMENTE NO DIA 27/09 COMEMORA-SE O DIA INTERNACIONAL DO IDOSO, É COM MUITA HONRA QUE HOMENAGEAMOS A TODOS QUE PODEM DESFRUTAR DA EXPERIÊNCIA DE FAZER PARTE DESSA FASE DA VIDA.
UM BRINDE A "MELHOR IDADE"!!


A sabedoria humana consiste nas experiências conquistadas ao longo de uma vida. Precisamos “aprender” a envelhecer, cultivando hábitos saudáveis, reconhecendo nossas limitações e conhecendo os direitos fundamentais previstos pelo Estatuto do Idoso Lei nº 10.741 de 1º de outubro de 2003. O envelhecimento é um processo natural, universal e irreversível para todos os seres vivos em idades avançadas, com modificações e alterações no corpo e nas suas funções. Envelhecimento não é doença, mas precisa ser cuidado para uma longevidade saudável e digna. O envelhecimento é um direito personalíssimo e sua proteção um direito social, nos termos desta Lei e da legislação vigente. Os direitos são assegurados a pessoas com idade igual ou superior a 60 anos.

Luciana Bertachini, Fonoaudióloga, texto retirado do Calendário Sagrado Coração de Jesus 2010.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

BENGALAS: 1001 UTILIDADES!




Quando o assunto é inovar, não importa a idade!

De acordo com o site G1 O Portal de Notícias, os idosos têm buscado novos desafios, é o que diz a matéria publicada em 25/03/09, destacando a mais nova e inusitada utilidade para as bengalas, a autodefesa.

Sim! Autodefesa para idosos foi o assunto abordado por professores em seminário nos EUA, onde demonstraram formas de exercícios físicos como também técnicas de proteção com bengalas. (fotos: Craig Litten/AP)


Ainda no mesmo assunto, pode-se comprovar que a técnica de defesa pessoal para idosos tem alcançado novos adeptos, é o que diz a recente publicação no site R7 Notícias em 10/03/10, onde destacam que “...um avô britânico resolveu ensinar técnicas de defesa pessoal usando apenas uma bengala...”
O curso tem ações simples, adaptadas de outras técnicas com sabres, baionetas e espadas, entre outras.


Para maiores informações e reportagem na integra, acessar os link’s:
http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL1056476-6091,00-IDOSOS+APRENDEM+BENGALA+FU+PARA+AUTODEFESA+NOS+EUA.html



terça-feira, 16 de março de 2010

"NOSSAS BENGALAS"

Entrei, no último dia do ano, numa capela e deparei-me com inúmeras bengalas penduradas nos parapeitos das janelas, ao longo das paredes. O espetáculo era, ao mesmo tempo, pitoresco e inspirador. A visão e o choque de tantas bengalas me fizeram pensar.

A bengala, que já pode ter sido um distintivo de nobreza e moda, não é exatamente, hoje, um instrumento que nos deixa felizes. Quem dela necessita não gostaria de usá-la. Embora sendo útil, todos prefeririam dispensá-la. Mas a bengala é um símbolo imensamente rico. E vale a pena perguntar quais as bengalas que, em nossas vidas, nos trouxeram até aqui. Foram muitas. O médico que nos operou foi, sem dúvida, uma bengala preciosíssima e providencial. Sem ele, que teria sido de nossa caminhada? E a cozinheira que, a cada dia, colocou a comida de seu carinho a nossa frente, como a recomendar-nos: "Se não comer, não vai ter força para prosseguir!" Que grandes e abençoadas (e esquecidas) bengalas sãos as cozinheiras! E a família, as crianças, a parentela, os amigos, os colegas de trabalho? Graças a estas muitas bengalas, aqui estamos. A elas todas e a tantas outras, dá uma vontade louca de dizer "muito obrigado". Como gostaríamos de trocar com elas um longo e gostoso abraço, para que sentissem o quanto lhes somos gratos pelo bem que nos fizeram! Mas houve bengalas que foram ilusórias. Pareciam ser rijas, seu punho de prata e pontão esmaltado brilhavam. Eram, digamos, bem torneadas e atraentes, mas quando nelas nos apoiamos - que decepção! - sossobramos por sua frágil consistência. Nem sempre, é verdade, a culpa foi das bengalas; muitas vezes, devemos confessar, fomos vítimas de nossa sofreguidão e incúria. Ao invés de nos firmarmos em nossos próprios pés, preferimos o encosto cômodo de uma falaciosa bengala. Azar nosso e grande lição de vida! Se pelas primeiras, que nos ajudaram a chegar mais lampeiros até ao dia de hoje, gostaríamos de agradecer, para as segundas, as ilusórias, que foram, ao mesmo tempo, decepção e escola, é importante estender a mão. Com tropeços e quedas, na verdade, também se faz o caminho.

Todas as bengalas são boas, desde que não tomem o lugar de nosso pé. Elas só servem como ajuda. O passo será sempre nosso e a estrada é sempre de todos, quer sejam bons amigos ou falsos companheiros de caminhada.E, nós, que bengala fomos para os outros? Boas, firmes, seguras, retas e eretas, prestativas e disponíveis, ou aparentamos apenas o brilho enganoso do ouro, iludindo o passo dos que em nós buscaram apoio? Ah, ter e ser bengala!Um instrumento tão simples, e até temido e mal-querido, mas que nos pode lembrar de nossa história, propiciando-nos, quem sabe, até uns momentos de oração.

Obrigado, Senhor Deus, por todas as bengalas, amadas ou não, queridas ou temidas, que nos fizeram chegar até este dia. E perdão pelas vezes em que fomos uma falsa bengala na vida das pessoas que confiaram em nós. Dá-nos a graça de ser uma bengala simples e verdadeira, mesmo quando pendurada no parapeito duma janela, ou esquecida por seu usuário num canto qualquer de sua casa.

*** Por Frei Neylor J.Tonin *** http://www.freineylor.net/eu_amo_olga/29.htm